“Qualquer estudante sério de Yôga observa que há uma notável discrepância de nomenclatura entre um livro e outro, entre uma Escola e outra, entre um Mestre e outro, na própria Índia. Um motivo da divergência é o fato de cada qual possuir no seu acervo uma quantidade limitada de técnicas. A maioria dos livros de Yôga ensina em média uns 50 ásanas. A obra considerada mais completa em número de ásanas era o Light on Yôga, de Iyengar, que apresenta cerca de 600 ilustrações, mas como muitas delas referem-se ao mesmo ásana fotografado de frente, de lado, em vários ângulos e em várias etapas de execução, o número real de técnicas é bem menor, como o próprio livro declara: “Over 200 postures and 14 breathing exercises”.
Nesta codificação, a maior já realizada na História do Yôga, compilamos mais de 2000 ásanas e bem mais de 2000 fotos, além de 66 respiratórios e 108 mudrás. Abaixo do nome da técnica adotado por nós, em alguns ásanas consta a informação “outros nomes”, em letra menor. Nesses casos, trata-se de nomes empregados por outras escolas. Queremos, com isso, homenageá-las e, ao mesmo tempo, tornar a nossa obra mais didática e mais universal. Portanto, se o leitor conhecer outro nome para algum dos ásanas, mudrás ou pránáyámas que constam desta extensa relação, estaria prestando um grande serviço se no-lo enviasse para que fosse inserido em edições futuras, assim como sugestões de ásanas que faltem.
Muito cuidado com alguns ásanas
Bom senso, responsabilidade e amor pelo seu corpo são conceitos fundamentais a quem pratica SwáSthya Yôga. Cuidado com os ásanas que forcem as articulações dos joelhos. Carinho com a sua coluna: você só tem uma! Seja extremamente comedido com as retroflexões. Por fim, só execute o que tiver sido autorizado pelo seu médico.
Não pratique apenas por livro
Pela sua segurança, o ideal é que você procure um instrutor formado, revalidado e supervisionado. No nosso site www.DeRoseMethod.org apresentamos uma relação de instrutores em todo o Brasil, Argentina, Chile, Portugal, Espanha, Itália, França, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Estados Unidos etc.”
Este, acima, é um trecho do capítulo com as duas mil fotos de ásanas (técnicas corporais) com seus nomes sânscritos. Mas ásana não é Yôga. Para ser Yôga, é preciso que o anga ásana esteja vinculado a outros e validado pela filosofia que a tudo abarca. Imagine uma pérola de enorme valor. E outra. E mais outra. E outra mais. Cada uma tem o seu valor, mas elas não são uma joia. É preciso um fio que ligue as diversas técnicas como a linha que une as várias pérolas, tornando-as um colar. O fio que as une é a filosofia, é o Yôga, palavra que significa união. Se você desejar conhecer na íntegra as cem primeiras páginas do Tratado de Yôga, em custo algum, abra o link: